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Estar solteiro não é estar disponível a qualquer um. Amar é esperar, é se guardar. Como vamos honrar a nossa futura costela, se não nos guardamos? Se não rejeitarmos os prazeres desse mundo? Não precisamos nos lançar a vários namoros pra encontrar o ‘príncipe’ e a ‘princesa’ tão esperada, basta apenas que confiemos no Senhor e acreditarmos que Ele tem sempre o melhor para nós. Fazendo assim honramos a pessoa amada, e ainda mais o nome do Senhor!

É tão difícil falar disso hoje em dia, pois os costumes do mundo tem a cada dia invadido a Igreja do Senhor e o que não era pra ser normal está se tornando normal, como ficar e não ter compromisso com ninguém, ter a cada semana ou mês uma pessoa diferente, se entregar a cada um e perder um pouco de si a cada vez. A iniqüidade vem se instalando, tomando seu lugar dentro das igrejas e fazendo parte da vida de muitos. Então faça a diferença, viva na contramão, seja um ‘louco’ diante disso tudo. ‘Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes’. (1 coríntios 1 – 27)

Não podemos esquecer que nós, cristãos, temos que louvar o nome do Senhor em tudo e nosso namoro não é apenas pra fazer você bem, não namoramos pra fazer apenas uma vontade nossa; o namoro deve ser benção para você, para sua namorada (o), para sua família, para seus próximos, para as pessoas que te conhecerão por onde você andar e principalmente ao Senhor. E quando realmente a pessoa tão esperada chegar, tratar ela bem deve ser deve ser uma das prioridades, pois lembre-se das orações de quando ela ainda era apenas um desejo seu, um sonho tão distante. Lembre-se que o Senhor ouviu suas orações e te honrou e Ele só quer sua fidelidade e o seu testemunho. Temos que ser benção pra todos.

O namoro em que a base é o Senhor é o grande segredo para um ótimo noivado e um belo casamento, para um casamento aos pés do Senhor.

Viver na vontade do Senhor é ser diferente, é ser separado, é viver totalmente o contrário que o mundo nos ensina a cada dia. Obedecer ao Senhor é uma grande forma de não sofrermos.

Não é fácil! E difícil. É preciso renúncia, é preciso confiança em Deus! Aparecerão momentos em que pensaremos em jogar tudo para o alto e desistir, diante as dificuldades e lágrimas. Mas a palavra do Senhor fala que ‘os que semeiam em lágrimas com júbilo ceifarão.’ (Salmos 126:5).

Que Deus abençoe sua espera que você possa confiar no Senhor, na Sua vontade, Ele não demora, Ele capricha!

Lembre-se: ‘quem ama, honra!’

Honrando a si mesmo você está honrando sua futura ou já namorada (o), e assim você honrando-a (o), você está honrando o nome do Senhor.
Abraão Carvalho



Define-se suicídio como a atitude individual, de livre arbítrio, de extinguir a própria vida por ato deliberado, podendo ser causada entre outros fatores por um elevado grau de desespero e sofrimento, geralmente de nível emocional, sentimental, mas também pode ser causado por motivos econômicos entre outros.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, a cada pessoa que se suicida outras 20 tentaram sem sucesso. A cada segundo, sete pessoas tentam suicídio no mundo. Por dia, 60.000 (sessenta mil) pessoas tentam suicídio por dia. E desses sessenta mil, 3.000 (três mil) morrem por dia.
Nos dias de hoje a grande maioria de suicidas são adolescentes.

Sabe, falar sobre suicídio é fácil quando nunca se esteve perto de uma situação dessas, ou de alguém que tenha cometido tal ato.
Eu conheci uma pessoa que se suicidou...

Eu tinha duas amigas que dividiam um apartamento. Num triste dia uma delas, ao chegar em casa após o trabalho, encontrou a amiga pendurada por uma corda.
Imagine o desespero!

Adriana* tinha 26 anos, estudava, trabalhava e era uma jovem realmente muito bonita.
Quando eu soube o que aconteceu, não consegui entender o porquê de uma pessoa como ela ter cometido suicídio.

Já fico espantado quando leio ou vejo notícias sobre suicídio. Mas nada é tão marcante, quando alguém bem próximo de você tira a própria vida.

Como pode a pessoa desejar acabar com a própria vida?

Acredito que em algumas situações você pode até ter orado pedindo a Deus sua morte e isso por vários motivos (também já fiz isso!). Porém, desenvolver e arquitetar um plano para se matar, é estranho!
Na maioria das vezes nos arrependemos desse tipo de oração, pois nos lembramos das pessoas ao nosso redor e das coisas que fazemos. E, até mesmo, no meio da oração o nosso Grande Pai muda nossa mente...

Vamos agora ler trechos de alguns casos de suicídio e, por fim, entender a real intenção das pessoas que decidem se suicidar.

Jovem de 33 anos se suicida com uma faca cravada no peito, em seu apartamento num bairro de classe média de São Paulo e deixa a seguinte mensagem no twitter: “bai pipou! Foi bom brincar com vocês! Bjo bjo”. (outubro de 2009)

Rapaz de 20 anos se suicida com uma espingarda calibre 28. Ele escreveu que já tinha tentado se matar por três vezes. “Que droga, será que nem para isso eu sirvo!”. E ainda deixou uma carta. Ele começou assim a carta de suicida: “Bom, acho que 90% das pessoas que se matam escrevem uma carta para as pessoas que amam, e eu não vou ser diferente”. (maio de 2009)

Garoto de 14 anos se suicida por causa de discriminação dos colegas da escola. (maio de 2009)

Após ter lido esses e outros textos, além de ter pensado sobre a intenção das pessoas que se suicidam, entendo o seguinte:
A real intenção das pessoas numa hora dessas não é acabar com a vida, mas acabar com a dor que estão sentindo por motivos diversos.
Na verdade, ela amam a vida e por isso não aceitam passar pelos problemas que estão vivenciando.

Galera, se suicídio já passou pela sua cabeça, procure ajuda!
Conversar com seu líder vai ser muito bom!
Não tenha vergonha de procurar a pessoa certa para pedir orientação.

Sabe, demorei 50 minutos para pesquisar, escrever e finalizar essa postagem.
Logo, segundo as estimativas da Organização Mundial da Saúde, se 7 pessoas tentam suicídio por segundo, 420 tentaram se matar em um minuto e nos 50 minutos que permaneci aqui digitando, 21.000 pessoas tentaram suicídio. E, infelizmente, 1.050 morreram nesses 50 minutos.

Graças te dou, Senhor, pelo dom da vida!
Ensina-nos a valorizar o que nos tem dado!

Abraço, galera!


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Você que está entrando nesse blog é um ser humano ou um extra terrestre?

Lendo a Bíblia e a história dos santos homens de Deus, posso ver claramente o quanto eles erravam...

Adão e Eva, Abraão, Isaque, Jacó, Davi, Pedro, Paulo, tantos outros e, ainda eu e você...

Existe uma idéia errada quanto a santidade em nossas mentes!
Achamos que, quando nos santificamos, perdemos a nossa humanidade, os desejos humanos acabam, e nos transformamos em seres assexuados.

Santificação não significa desumanização, pelo contrário, significa adquirir uma consciência maior da humanidade! Ou seja, quanto mais santo, mais normal. Quanto mais santo, mais gente boa. Quanto mais santo, menos esquisito.

Santidade não nos tira a humanidade!

Ao ler as histórias Bíblicas dos homens de Deus que citei no início, com suas muitas fraquezas, seguidas do reconhecimento delas e a luta deles para mudar, eu afirmo que prefiro a humanidade dos santos do que a santidade dos humanos.

O mais lindo da Divindade é a sua humanidade!
Jesus se compadeceu das dificuldades das pessoas, Jesus chorou, e tantas outras manifestações de humanidade ele teve.
O Santo se humanizou!

O que acontece com o nosso conceito formado de santidade, é que passamos a viver com máscaras; criando uma farça de que somos ultra perfeitos em tudo.

Se alguém errar em alguma coisa, e você não puder estender a mão, por favor não use a boca pra falar mal!

Deus não tem problema com a nossa imperfeição. O que Deus não tolera é a nossa incapacidade de reconhecê-la!
Deus sabe que somos imperfeitos, Ele sabe que somos vacilões em potencial.

Deus não procura pessoas perfeitas. Procura pessoas que se reconheçam imperfeitas, mas que não se entregam às suas imperfeições.

Não é pecado estar fraco. Pecado é se entregar à fraqueza sem lutar!
Isso sim é pecado!

"Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis..." (I João 2:1a)

Deus não quer que agente peque! Mas o versículo não termina por aí...

"... Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo." (I João 2:1b)


Deus não desiste de nós!
Deus não desiste de você!

A verdadeira santidade não é algo para ser mostrada apenas na Igreja, mas na nossa faculdade, trabalho, vizinhança, escola etc.

Nossas fraquezas não são a razão do ponto final da obra de Deus em nossa vida; nossas fraquezas fazem parte do processo da obra de Deus em nossa vida. Pois Deus nos capacipacita para vencê-las.

Nosso maior desafio é olhar a vida com os olhos de Deus e não com os nossos próprios olhos.
Quando olhamos, enchergamos o que está fora. Mas Deus olha para dentro. Precisamos olhar para dentro de nós!

Todo ser humano é maior que o pecado que cometeu!
Todo ser humano é maior que a fraqueza que tem!
Se a Bíblia afirma que a alma do homem vale mais do que o mundo inteiro, isso quer dizer temos um imenso valor para Deus!

Errou?
Peça perdão ao Senhor e a obra continua na sua vida, em nome de Jesus!
Deus não desistiu de você!

Vemos na Bíblia o Jesus que é muito mais humano que a maioria dos crentes que conheçemos.

Estamos todos aqui pela graça de Deus!

Paulo tinha um espinho na carne e orou para que Deus tirasse dele. E Deus não tirou.
Deus aumentou a graça sobre ele para que vivesse em vitória sobre sua fraqueza.

Que possamos orar: Aumenta, Senhor, a Tua graça sobre nossas vidas!

Amém!


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"Mas, quanto a você, ele encherá de riso a sua boca e de brados de alegria os seus lábios."
Jó 8.21

Cadetes,

Mais um ano termina e, glória a Deus, somos dele! Olhando para trás, vemos a graça e a misericórdia do Senhor, seu cuidado e proteção nos cercando mesmo quando não percebemos. Foram tantas bênçãos ao longo deste ano que nem conseguimos contar, o Senhor nos ajudou a superar todas as coisas, Ele é sempre fiel!


Como somos gratos ao Senhor pela vida de todos os cadetes, líderes e líderes-auxiliares, e a todos os irmãos, obreiros de Deus, pelo encorajamento! Pois tivemos momentos difíceis, Jó também foi provado e aprovado. Um de seus amigos, Bildade, foi um instrumento de Deus e proclamou o que ainda seria, o que Deus faria - encheria Jó de alegria. E assim foi. Sejamos gratos a Deus. Não deixe que as circunstâncias tirem a alegria maior, que é Jesus. E que essa palavra do livro de Jó seja verdade a cada dia sobre todos nós.


Feliz 2011 a todos!


UNAADAP - União de Adolescentes da Assembléia de Deus em Apodi/RN
E aí, galera!
Tudo bem?
Esse assunto foi um dos mais votados na nossa enquete. Pelo jeito, muitos de nós passamos por uma ou mais situações como essa...

Sabe... Compartilhar algo da nossa vida com alguém é sempre um risco. Porém, não digo que não devamos fazer isso, pois é bom ter amigos que nos ouçam...

Mas... e quando nos decepcionamos? E quando "sem querer" o nosso melhor amigo conta nossa situação particular para seu melhor amigo, que também tem o costume de falar as coisas para seus outros dez melhores amigos?

Por que essas coisas acontecem? Como lidar com isso?

Vamos lá!

Em primeiro lugar, precisamos entender que existem situações em nossa vida, que um melhor amigo não vai poder nos ajudar! Geralmente, tem nossa idade, não teria coragem de falar algo que nos "entristecesse" e, por não ter experiências, nos diria apenas aquela frase triste de se ouvir quando estamos numa situação difícil: isso é bobeira e vai passar!

Outra coisa que não podemos fazer é procurar qualquer pessoa com mais idade para nos ouvir. Pode ser frustrante ouvir que ainda não sabemos o que é um problema na vida...

Temos líderes que Jesus colocou em nossas vidas, para nos aconselhar, tratar e chamar a atenção quando preciso! Em casos do tipo delicados, a melhor opção é submeter nossos problemas a eles!

Mas e se eu já estou no meio da situção de decepção com uma amizade? Como agir?

Perdoar é preciso! Numa hora dessas, é a pior coisa para se ouvir. Mas, realmente é preciso...

Esse negócio de ficar de mau não tá com nada! Isso é coisa de gente imatura que não sabe resolver seus problemas.

Entenda uma coisa: Sempre vamos viver esse tipo de situação em relacionamentos! Então, precisamos aprender a lidar com isso!

"Como o ferro com o ferro se afia, assim o homem ao seu amigo." (Provérbios 27:17)

Perceba o que nos diz a Bíblia! O ferro se afia com muito atrito e faíscas, e com amigos também é dessa forma...

Precisamos entender que isso faz parte do nosso aperfeiçoamento.

Sei que é muito difícil!

Se você se decepcionou com um amigo ou amiga, procure para conversar, resolver a situação e perdoar.

Alguns fazem o oposto... "Já que me decepcionou, agora vou falar tudo o que eu sei da pessoa também!"

Galera, vingança nada mais é do que um copo de veneno que você toma achando que o outro é quem vai morrer!
Você que acaba morrendo e sendo consumido por aquilo.
É comum agente se decepcionar com pessoas, mas precisamos entender que ninguém é perfeito. Jesus foi traído por um amigo, outro o negou três vezes e tantos outros sumiram de perto d'Ele quando estava no momento mais difícil da sua vida!

E mesmo tendo Pedro o negado três vezes, ainda assim Ele escolheu usá-lo para levar a sua verdade.

Um amigo verdadeiro também erra, mas fica muito triste quando percebe o que fez.

Quando essas coisas acontecem e resolvemos da maneira correta, a amizade fica até mais forte. Se você se afastar de todas as pessoas que te decepcionarem, nunca terá amizades fortalecidas pelo tempo e até pelos problemas.

Amigo é o irmão que agente escolhe! E irmãos têm problemas de relacionamento...

Sobre esse assunto há muito o que falar, portanto não fecho por aqui. Mas quero saber a opinião, perguntas e até situações que tenham acontecido com vocês para que eu possa escrever mais especificamente.


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Fonte: www.galeraradical.com



Certos tipos de papinhos, podem despertar sentimentos e, consequentemente, influenciar seu comportamento.


Sabe aquele ambiente, que o grupinho cria para contar piadinhas um tanto quanto picantes?
Ah! Vale lembrar que alguns crentes também agem assim!



Admito que na hora da brincadeira e palhaçada, nem sempre é fácil se manter dentro dos limites. Digo isso pois falo tanta besteira também… Mas procuro não levar uns papos adiante, pois sei que me fará mal e também aos que estiverem comigo!



Costumo dizer que existe uma unção que todo cristão precisa receber de Deus. Não é a unção dos quatro seres, não é a unção da unidade, não é a unção que quebra o jugo (embora sejam importantes para nós)! A unção que não pode faltar no cristão, sendo adolescente ou não, é a UNÇÃO DE SIMANCOL!



Esta importante unção, faz com que percebamos os limites em tudo o que fazemos. Conheço pessoas que não têm essa unção. Estão sempre passando dos limites em tudo. MISERICÓRDIA!!!



Portanto, se te falta essa unção, peça ao Senhor!
A unção de SIMANCOL pode ser percebida numa pessoa através de um fruto do Espírito: O domínio próprio (Gálatas 5:23 nos mostra esse fruto).


Piadas acima de 50 quilos, para mim são consideradas pesadas! rsrsrsrsr
O que quero dizer com isso?
Piadas imorais conduzem à imoralidade!



Cuidado com os papinhos que anda participando!



Conheci o caso de um rapaz que agrupava meninos para “testemunhar” o que Jesus havia feito em sua vida… Aparentemente, não havia problema algum no que ele estava se propondo a fazer! Porém, descobri que, no seu testemunho, ele relava, com detalhes, o que fazia com garotas antes de se converter. Perceba o mal que ele fez!



Chamei-o para conversar e expliquei a diferença entre TESTEMUNHO e conto erótico. (Desculpa minha clareza, mas preciso alertá-los aqui!)



Vou falar do grupinho das meninas um pouco…



Jesus disse: “… Qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração já adulterou com ela.”



Isso se aplica para as mulheres também, ok?
Se olharem para um homem com intenção impura, já adulteraram com ele!



Existem jovens e adolescentes cristãs que se reúnem para reparar e comentar sobre o “popozão” dos meninos. Aha! Pensaram que eu não sabia disso, não é?
(Pronto! Já sei que serei criticado por escrever isso!)



Galera, esses tipos de papinhos não rolam!
Não deve fazer parte do nosso padrão!



“Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento.” (Filipenses 4:8)



Sei que pode ser maneiro se reunir para falar algumas besteiras, porém tome cuidado de não estar se prejudicando e influenciando o comportamento de outros.

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Uma crítica ao pragmatismo entre os evangélicos de hoje.

Totalmente sem aviso e despercebida, uma nova cruz surgiu nos círculos populares evangélicos nos tempos modernos. Parece-se com a antiga cruz, mas é diferente: as semelhanças são superficiais; as diferenças, fundamentais. Desta nova cruz brotou uma nova filosofia da vida cristã, e dessa nova filosofia proveio uma nova técnica evangélica – um novo tipo de reunião e uma nova espécie de pregação. Esta nova evangelização emprega a mesma linguagem da antiga, mas seu conteúdo não é o mesmo e a sua ênfase não é como antes.

A cruz antiga não fazia barganhas com o mundo. Para a jactanciosa carne de Adão, ela significava o fim da jornada. Punha em execução a sentença imposta pela lei do Sinai. A nova cruz não se opõe à raça humana; ao contrário, é uma companheira amigável e, se corretamente entendida, é fonte de oceanos de boa e limpa diversão e de inocente prazer. Ela deixa Adão viver sem interferência. A motivação da sua vida não sofre mudança; o seu prazer continua sendo a razão do seu viver, só que agora ele se deleita em cantar coros e em ver películas (filmes) religiosas, em vez de cantar canções obscenas e beber bebidas alcoólicas fortes. A tônica ainda está no prazer, embora agora a diversão esteja num superior plano moral, se não intelectual.

A nova cruz estimula uma abordagem evangelística nova e inteiramente diversa. O evangelista não exige renúncia da velha vida para que se possa receber a nova. Ele não prega contrastes; prega similaridades. Procura caminho para o interesse do público mostrando que o cristianismo não faz exigências desagradáveis; ao invés disso, oferece a mesma coisa que o mundo oferece, só que num nível mais alto. Seja o que for que o mundo enlouquecido pelo pecado reclame para si no momento, com inteligência se demonstra que exatamente isso o evangelho oferece, só que o produto religioso é melhor.

A nova cruz não destrói o pecador; redireciona- o. Aparelha-o para um modo de viver mais limpo e mais belo e poupa o seu respeito próprio. Àquele que é auto-afirmativo, ela diz: “Venha e afirme-se por Cristo”. Ao egoísta diz: “Venha e exalte-se no Senhor”. Ao que procura viva emoção diz: “Venha e goze a vibrante emoção do companheirismo cristão”. A mensagem cristã sofre torção na direção da moda em voga, para que se torne aceitável ao público.

A filosofia que está por trás desse tipo de coisa pode ser sincera, mas sua sinceridade não a faz menos falsa. É falsa porque é cega. Falta-lhe por completo todo o significado da cruz.

A antiga cruz é um símbolo de morte. Ela representa o abrupto e violento fim do ser humano. Na época dos romanos, o homem que tomava sua cruz e se punha a caminho já tinha dito adeus a seus amigos. Não voltaria. Estava saindo para o término de tudo. A cruz não fazia acordo, não modificava nada e nada poupava; eliminava o homem, completamente e para sempre. Não procurava manter boas relações com a sua vítima. Feria rude e brutalmente, e quando tinha terminado o seu trabalho, o homem já não existia.

A raça de Adão está sob sentença de morte. Não há comutação nem fuga. Deus não pode aprovar nenhum fruto do pecado, por mais inocente ou belo que pareça aos olhos dos homens. Deus salva o indivíduo liquidando-o e, depois, ressuscitando-o para uma vida nova. A evangelização que traça paralelos amistosos entre os caminhos de Deus e caminhos dos homens é falsa para a Bíblia e cruel para as almas de seus ouvintes. A fé cristã não é paralela ao mundo; secciona-o. Quando vimos a Cristo, não elevamos a nossa velha vida a um plano mais alto; deixamo-la aos pés da cruz. O grão de trigo tem de cair no solo e morrer.

É preciso que nós, que pregamos o Evangelho, não nos consideremos como agentes de relações públicas enviados para estabelecer boa vontade entre Cristo e o mundo. É preciso que não nos imaginemos comissionados para tornar Cristo aceitável ao grande comércio, à imprensa, ao mundo dos esportes ou à educação moderna. Não somos diplomatas, mas profetas, e a nossa mensagem não é um acordo, mas um ultimato. Deus oferece vida, não porém uma velha vida melhorada. A vida que Ele oferece é vida posterior à morte. É vida que se mantém sempre no lado oposto ao da cruz. Quem quiser possuí-la, terá de passar sob a vara. Terá de repudiar-se a si próprio e aquiescer-se à justa sentença de Deus que o condena.

O que significa isso para o indivíduo, para o condenado que desejar achar vida em Cristo Jesus? Como poderá esta teologia ser transferida para a vida? Simplesmente é preciso que ele se arrependa e creia. É preciso que ele abandone os seus pecados e então prossiga e abandone a si mesmo. Que não cubra nada. Que não procure fazer acordo com Deus, mas incline a cabeça para o golpe do severo desprazer de Deus e reconheça que merece morrer. Feito isso, que ele contemple com singela confiança o Senhor ressurreto, e do Senhor lhe virão vida, renascimento, purificação e poder. A cruz que deu cabo a vida terrena de Jesus agora põe fim ao pecador; e o poder que levantou Cristo dentre os mortos agora o ressuscita para uma nova vida ao lado de Cristo.

A qualquer que faça objeção a isso ou que o considere meramente como uma estreita e particular visão da verdade, permita-me dizer que Deus fixou Seu caminho de aprovação nesta mensagem, desde os dias de Paulo até ao presente. Quer exposto nestas exatas palavras, quer não, tem sido este o conteúdo de toda pregação que tem trazido vida e poder ao mundo através dos séculos. Os místicos, os reformadores, os avivalistas, que têm posto aqui a sua ênfase, sinais, maravilhas e poderosas operações do Espírito Santo deram testemunho de aprovação de Deus.

Ousaremos nós, os herdeiros desse legado de poder, adulterar a verdade? Ousaremos apagar com os nossos grosseiros lápis as linhas impressas ou alterar o modelo que nos foi mostrado no Monte? Não o permita Deus. Preguemos a velha cruz e conheceremos o antigo poder.


Por A.W.Tozer
Esta é uma geração de cristãos que tem buscado novas formas de espiritualidade, novos modelos de culto e se preocupado em descobrir novas maneiras de adorar ao Eterno. Nessa busca, surgiu há alguns anos um movimento que ficou conhecido como “adoração extravagante”, uma tendência que abandona os padrões formais, e busca maior liberdade e espontaneidade.

Confesso que nunca experimentei nada novo em matéria de adoração, nunca me esparramei pelo chão, não tive arrebatamentos que me levassem ao terceiro céu, e não consigo repetir dezenas de vezes o mesmo refrão de um cântico. Mas eu sei que para Deus, adoração, antes de tudo, é vida, e dela não pode estar separada.

Numa recente entrevista, o pastor e escritor na área de vida cristã, Eugene Peterson, disse que as pessoas que mais o incomodam são aquelas que chegam e perguntam o que elas precisam fazer para ser “mais espirituais”. E ele lhes responde: - “Esqueça esse negócio de ser espiritual. Que tal amar seu marido? Isso é um bom começo”. Porém, ele conclui desalentado: “Mas ninguém quer ouvir isso. Ninguém quer pensar em aprender a amar os filhos e aceitá-los do jeito que são, por exemplo”.

Espiritualidade no sentido bíblico nada tem a ver com uma forma diferente de orar, nem em ser batizado com a água de um determinado rio, nem ouvir o sonido do “shofar”, buscar êxtases, ou ser um asceta no mundo.

Desejas realmente agradar ao Único Senhor em tudo, e partilhar de Sua verdade aos homens? Buscas de fato uma “espiritualidade” que agrade profundamente ao Rei de toda a Terra? Anseias por alcançar aquilo que é chamado por muitos, de intimidade com Deus? Eis aqui alguns apontamentos que podem ser úteis nesse propósito:

- Em primeiro lugar, ama extravagantemente. Ama sem esperar reciprocidade. Ainda que tenhas dons extraordinários, nunca te esqueças que é pelo amor e através do amor que o mundo olhará para ti como um autêntico discípulo de Jesus.

- Perdoa sem reservas. Lembra-te que um dia fostes um devedor que não tinha como saldar uma dívida impagável, mas Jesus foi e a rasgou na cruz. E ainda o recebeu com teus defeitos e pecados.

- Confessa-te pecador! Reconheça que em ti não reside bem algum, e se porventura enxergarem algo bom em sua vida, declare sem pestanejar que isso é integralmente obra do Espírito Santo.

- Delicia-te com o fato de, mesmo pobre e desprezível aos olhos do mundo, ser possuidor da maior honraria que uma pessoa pode receber: ser chamado de filho de Deus.

- Apazigua o teu coração na maravilhosa Graça divina, pois através dela não há nada que você possa fazer para ser mais amado pelo Eterno, e mesmo diante dos teus erros Ele continua a amá-lo de igual modo.

- Lambuza-te com a Palavra, coma-a prazerosamente e sem prevenção. Digira em tuas entranhas esse santo maná e deixa-a manifestar-se nos teus membros na forma de uma vida em tudo agradável a Deus.

- Conspira tenazmente contra toda forma de injustiça. Não te submetas aos dominadores, e não te cales diante dos poderosos.

- Oferta generosamente! Não porque temas que “gafanhotos” saltarão das páginas do Antigo Testamento para assombrar tua vida, mas porque possuis em ti o espírito do Evangelho que considera tudo pertencente ao Pai. Por isso, ofereça a Deus, despojadamente, tudo o que és.

- Rejeita qualquer forma de discriminação. Pratica o amor inclusivo de Jesus e seja como o servo que sai pelas ruas e becos da cidade trazendo os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos (Lc 14.21) para que a Casa do Pai fique cheia. E Ele se alegrará em ti.

- Confronta destemidamente os pregadores da prosperidade, os enganadores dos simples, e os que pensam ser alguma coisa, e nada são. Desmascara-os publicamente, assim como Jesus combatia os fariseus, tal como falava Paulo contra os falsos profetas. E não temas se disserem: “não toqueis o ungido do Senhor”. Lembra-te: és tu que verdadeiramente tem a unção do Alto, não eles, pois pregam o que não é conforme o Deus da Palavra.

Depois de tudo isso, (e somente depois), já não importará mais a forma da tua adoração, não importará se ajoelhas, se levanta as mãos, se entoa canções audíveis ou apenas balbucia trechos bíblicos quase inaudíveis, se balanças suavemente o teu corpo ao ritmo da música, ou se permaneces imóvel como que vendo o Invisível... Sim, vá em paz, o Eterno já aceitou a adoração da tua vida, antes mesmo que adentrasses o templo do Senhor.



* Pr. Daniel Rocha é da Igreja Metodista. É o autor do texto “Primeira Epístola de Paulo aos Brasileiros”.



Fonte: http://www.genizahvirtual.com/2010/03/apontamentos-sobre-uma-vida.html


”Como cultivar hábitos que nos aproximam de Deus e aperfeiçoam o nosso caráter.”


Para obter uma boa colocação no vestibular, preciso abrir mão do final de semana na praia. Para conseguir comprar um carro para a família, tenho de abrir mão das idas ao Shopping Center. Essa mesma regra pode ser aplicada a quase todos os aspectos da vida.

Chamamos de DISCIPLINA, a capacidade de abrir mão tudo, por um objetivo maior.Uma pessoa disciplinada, é aquela capaz de fazer a coisa certa, no momento certo, do jeito certo e com a motivação certa, para alcançar objetivos certos.

O que significa DISCIPLINA? O Dicionário Michaelis, de língua portuguesa, define a palavra assim: dis.ci.pli.na – s. f. 1 Conjunto das obrigações que regem a vida em certas corporações, em assembléias etc. 2 Submissão a uma regra, aceitação de certas restrições.

Mas a melhor definição de disciplina, para os objetivos do nosso estudo sobre a matéria seria: “CAPACIDADE DE ADIAR O PRAZER”. Essa definição é usada pelo escritor Charles Swindoll, que descreve a disciplina como a capacidade de definir, entre tantos prazeres, qual é realmente mais gratificante, e abrir mão de outros “prazeres menores” que comprometam o “prazer maior”.

Segundo o escritor John Ortberg, “disciplinas espirituais são aquelas que me ajudam a viver o fruto do Espírito, nada mais que isso”. Ele conclui dizendo que uma disciplina espiritual é: “qualquer atividade que me ajude alcançar poder para levar a vida conforme Jesus ensinou e para a qual serviu de modelo”.


Os benefícios das disciplinas espirituais

Por que cultivar disciplinas espirituais em nossa vida? A resposta é simples. O apóstolo Paulo compara a vida cristã a uma competição de atletismo. Em 1Coríntios 9.24-27, Paulo compara o cristão a um atleta, dizendo que: assim como um atleta precisa treinar rigorosamente durante muito tempo para que consiga obter uma boa colocação nas Olimpíadas, um cristão precisa disciplinar-se para viver como Jesus Cristo viveu.

Amar nossos inimigos, refrearmos nossos pensamentos pecaminosos, orar pelos que nos amaldiçoam, falarmos sempre a verdade, mantermos a paz em meio às necessidades materiais, cultivarmos a alegria quando estamos doentes ou desempregados, e tantas outras exigências da vida cristã requer exercício. Se não nos exercitarmos diariamente nas disciplinas espirituais, não teremos força suficiente para superarmos esses desafios do cotidiano.É bom lembrarmos também que:

a) o judaísmo era marcado por disciplinas;
b) Jesus e os discípulos praticavam disciplinas espirituais;
c) em toda a História da Igreja, cristãos sinceros também cultivavam as disciplinas.


Por que temos aversão à disciplina?

Infelizmente os cristãos modernos sentem aversão até mesmo à palavra disciplina. Nos lembramos dos monges da Idade Média, enclausurados em celas, isolados do mundo; visualizamos os católicos se penitenciando por algum pecado e recitando suas rezas; assistimos aos muçulmanos que se auto-flagelam e chegam a cometer suicídio religioso; e pensamos em evangélicos fanáticos que praticam disciplinas espirituais (jejuns, orações, vigílias, etc.), buscando obter a salvação ou o perdão dos pecados, através delas.


Seis disciplinas espirituais

Cristãos do mundo todo já praticaram incontáveis disciplinas espirituais, que contribuíram muito para o seu enriquecimento espiritual e para o progresso do Reino de Deus. Atividades como: fazer vigílias, manter um diário espiritual, separar um dia da semana para estar a sós com Deus, fazer visitas a bairros pobres, hospitais ou asilos, ler bons livros cristãos, sacrificar algo, etc. Disciplinas como essas podem contribuir muito para o crescimento espiritual de quem as pratica regularmente. Vamos estudas as seis disciplinas espirituais que mais se destacaram ao longo dos séculos entre os cristãos:


1. Oração:
A oração é prática indispensável para aqueles que desejam viver em comunhão com Deus. É impossível ter comunhão com quem não nos relacionamos. Do mesmo modo, é impossível ter comunhão com Deus se não orarmos regularmente.

Leia os textos: Mt 6.6, 6.11, 14.23 e 26.36; Lc 18.1-8 e 22.40; At 1.14 e 2.42; 1Ts 5.17; Tg 5.17


2. Leitura Bíblica:

A Bíblia tem um papel vital na vida cristã. Ela é a revelação clara de Deus para os seus filhos. A Palavra de Deus contém orientações claras de como devemos viver, nos relacionar com Deus, reagirmos às tribulações da vida e resistirmos ao mal (o Salmo 119 exalta a relevância da Palavra de Deus).

Leia os textos: Jo 8.31,32 e 15.3; Rm 10.17; Ef 5.26; 1Tm 4.5; 1Pe 1.23.


3. Jejum:

Uma das práticas mais negligenciadas pelos cristãos modernos é a disciplina do jejum. Não conseguimos enxergar propósito em nos abster do alimento diário, para dedicarmos um tempo especial a Deus e à Sua Palavra. Mas a verdade é que a prática do jejum pode ser de importância fundamental para o nosso crescimento espiritual, pois através do jejum ordenamos nossas prioridades, considerando as necessidades espirituais acima das físicas.

Leia os textos: Mt 6.16,17 e 17.21; At 13.3.


4. Solidão:

Jesus era alguém que regularmente buscava a solidão. Inúmeras passagens dos Evangelhos demonstram Sua necessidade de separar um tempo especial para ficar a sós com o Pai. A solidão é de vital importância para aqueles que querem: considerar seriamente alguma questão fundamental da sua vida, avaliar seu próprio caráter e conduta, ouvir uma orientação específica de Deus, resolver um conflito interpessoal, ser curado emocionalmente, etc.

Leia os textos: Mt 14.23 e 26.36; Mc 6.46; Lc 6.12; 1Co 11.28.


5. Comunhão:

Não fomos salvos para vivermos em solidão. Os momentos de solidão devem ser a exceção, não a regra. Por isso Deus nos reuniu como igreja. Deus não nos salvou e nos mandou para nossas casas, mas inseriu-nos em um corpo – a igreja de Cristo. A comunhão com os outros membros do corpo é responsável pelo crescimento pessoal e edificação espiritual daqueles que foram salvos por Cristo. Os “mandamentos de mutualidade”, por exemplo, dão demonstrações da relevância e dos benefícios da comunhão.

Leia os textos: Rm 12.10 e 15.14; Cl 3.16; 1Ts 4.18 e 5.11; Hb 3.13 e 10.24,25; Tg 5.16.


6. Serviço cristão:

Fomos chamados para servir. E uma das ferramentas mais eficazes para a transformação do nosso caráter é o serviço cristão. Quando servimos é que somos mais parecidos com Jesus Cristo – aquele que veio para servir. Jesus disse que o serviço ao próximo é uma das marcas daqueles que são realmente seus discípulos.

Leia os textos: Mt 20.28 e 25.34-40; Jo 13.12-15; Gl 5.13.


Carlos Godinho de Abreu (CTMDT)


“Vós já estais limpos pela Palavra que vos tenho falado” — disse Jesus na noite em que foi abandonado, negado e traído pelos mesmos discípulos que o ouviram dizer isto.

Minha pergunta é: Como? Sim! Como? Limpos? De que modo?

Na mesma noite, quando Ele se aproximava dos pés de Pedro a fim de lavá-los, como já tinha feito a outros discípulos na mesma sala onde estavam reunidos, o amigo pescador Lhe disse: “Tu me lavas os pés a mim? De modo nenhum”.

A resposta de Jesus é outra vez chocante; chocante para quem pensa em impureza, santidade e limpeza com as categorias da perfeição, conforme a religião.

Isto porque esses aos quais Ele diz já estarem limpos, são os mesmos seres humanos cujas manifestações aparecem no Evangelho — gente simples, infantil, mantendo suas próprias disputas de terreno, e almejando proeminência; sem falar na capacidade de desejar fazer fogo do céu para consumir os diferentes, como foi o caso de João em relação aos samaritanos.

“Se eu não lavar você, você não tem parte comigo” — disse o Senhor a Pedro.

“Então, não somente os pés, mas também a cabeça...” — e tudo o mais...era o desejo dele.

“Quem já se banhou não necessita lavar senão os pés” — foi a resposta.

Ora, se aplicarmos os critérios cristãos de santidade e limpeza, nenhuma dessas afirmações finais, consumadas, e definitivas de limpeza e pureza, poderiam ser imputadas a eles. E Pedro sabia disso. Por isto ele quis um banho total.

“Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado” — era o que Ele dizia.

Minha questão perdura: Como? Sim! Como?

Tal limpeza não era fato antes... e nem seria em algumas poucas horas... quando abandono, negação e traição aconteceriam. Apesar disto Ele os dá como limpos pela Palavra. E diz que no Caminho os irmãos lavam apenas os pés uns dos outros; limpando o pó do chão da jornada, e que se apega aos pés de qualquer um que Caminhe.

Assim, já estou limpo pela Palavra, não porque eu a encarne, mas porque ela se Encarnou toda em meu favor, em Jesus.

Eu creio, e nisto está a minha justiça!

Desse modo, sigo limpo; embora suje os pés na Caminhada.

Esse pó, todavia, não está em mim, mas apenas nos meus pés; tanto quanto não estava mais neles, mas apenas em seus pés...no prosseguimento da jornada.

É por isto que Ele declara limpos os que haveriam de se sujar em algumas horas.

O encantador é que continuaram limpos, mesmo tendo se sujado. E não há palavras no reencontro entre Ele e os sujos... Há, sim, Palavra; mas não há palavras... Há um olhar...há uma pergunta:Tu me amas? O resto é trabalho entre irmãos, lavando os pés uns dos outros; não como quem purifica pecados, mas como quem dá conforto, recebe em casa, e afirma o irmão como irmão, não importando a jornada...

Quem não traiu ou negou!... — fugiu, se escondeu, se omitiu, ou, simplesmente, assumiu a impotência contemplativa... Ou não quis ter que decidir...sem deixar de decidir...

Todavia...

Entre os cristãos a “cena” de João 13 é vista como uma “lição de humildade”. É por isto que em certos ritos de culto há a cena do lava-pés...

Mas como é fácil lavar os pés dos nossos bispos e autoridades religiosas na hora em que o rito faz da cena uma obra de teatro, e com uma enorme audiência assistindo!

O difícil é lavar os pés em silêncio, sem cena, e sem ser como um rito litúrgico, mas como uma liturgia de vida e de existência...todos os dias.

É obvio que Jesus não está preocupado com os nossos pés, nem com a sujeira do chão do asfalto. O que Ele está ensinando como humildade é o serviço mútuo e constante que um irmão faz ao outro, não com água e tolhas; porém, como Ele o fez: nu, e baixado junto aos pés dos irmãos que se sujaram na jornada; visto que na Caminhada não há ninguém que não suje os pés.

Por isto, ninguém lavou os pés Dele; Ele, porém, lavou os pés de todos.

Vou andar com esta Palavra, forte, serena, consumada, e desafiadora.

“Você já está limpo, Caio, pela Palavra que tenho falado a você!” — Ele me garante.

“Eu creio Senhor!” — é o que respondo apenas porque creio.

“Então, lave os pés aos seus irmãos!...” — Ele me incita outra vez.

Assim, noto que a questão de minha alma muda...

Pergunta: “E se não lavarem os meus pés quando eles se sujarem na Caminhada?”

Resposta: “Haverá sempre alguém para lavar os seus pés enquanto você, mesmo com os pés sujos da jornada, não deixar de lavar os pés dos irmãos”.

Então, peço perdão, pois me lembro que já estou limpo pela Palavra; e que a sujeira da jornada é apenas coisa entre os irmãos, pois, aos olhos Dele, estou limpo de antemão. E todo discípulo Dele também está!


Caio

Fonte: http://www.caiofabio.net/2009/conteudo.asp?codigo=02730


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Contentamento é felicidade. Porém, contentamento não é satisfação de ter, mas de ser. Se contentamento tivesse no possuir sua realização, ele jamais se realizaria. O contentamento só é possível porque ele se realiza em ser, não em ter.

Isso porque o material para ser é ilimitado, mas a matéria do ter é limitadíssima.

Por isso, quem busca contentamento no ter, no possuir, no poder dizer “é meu” olhando para algo ou alguém, morrerá frustrado, posto que sempre desejará mais, e também porque descobrirá que a alma não “come” as mesmas coisas que alimentam os olhos e o desejo de se sentir dono.

Mas aquele que busca contentamento em ser, esse entra no mundo no qual se entra e sai e sempre se acha pastagem.

No mundo do ser se sabe que o Senhor é o nosso pastor e que nada nos faltará, pois Ele nos guiará por pastos verdejantes e águas tranqüilas, refrigerando assim a nossa alma, para que possamos continuar na senda da justiça, na qual Ele mesmo nos guarda por amor ao Seu próprio nome.

No mundo do ser não nos falta nada, muito menos no vale da sombra da morte a presença Dele, ou a alegria do contentamento quando o nosso cálice transborda, apesar de todos os adversários e adversidades.

No mundo do ser a alma anda tranqüila e feliz, pois sabe que bondade e justiça andam sempre após ela mesma, visto que ela se torna perseguida pelo que é bom.

Isto é contentamento!

Caio


Fonte: http://www.caiofabio.net/2009/conteudo.asp?codigo=02734
O madeiro, o homem, o sangue. Natureza e humanidade num encontro mortal. Um espetáculo macabro, com requintes do absurdo, mas curiosamente proporcionando beleza. Uma sinfonia onde a dissonância produziu melodia. Do embate amargo entre a truculência romana e a disponibilidade intrigante de um rapaz judeu, nasceu o baile da esperança. Coisas de um Deus detalhista, amorosamente artístico. Deus abraçou a cruz, mas permaneceu com os braços abertos, formando assim o majestoso canal por onde angústias e ódios podem esvair-se...
A cruz é o ponto exato da convergência dos contrastes. A mais aguda dor, na mais doce ternura. A mais apavorante cena, no enredo mais lindo. O frágil judeu espancado, revelando o “Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Is. 9.6). No auge das trevas, a luz reclama. No alto da cruz, o Deus solitário grita, mas não é um grito, é meu nome que escapa. Benditos contrastes.

Nos ombros, o peso do mundo. Um caminhar lento, pesaroso, como se milhares de mãos no peito o empurrassem para trás. Ele avança. Sabe que eu preciso. É como o pai que mesmo humilhado na guerra diária da vida, engole calado, sabe que o filho precisa de pão. Quanto mais sobe o madeiro, mais humilhado fica o cordeiro.


Sede. O corpo avista a placa do limite. E já passou. Um líquido horrível apenas destrói o que já está em frangalhos. Fracasso? Não! Triunfo! O mais absoluto triunfo! A chave é virada na fechadura da graça. A porta está aberta. O véu perdeu a legitimidade. Não há mais fronteiras. O servo venceu. O humilhado é digno. Minha alma agora pode adorar. Caiu a cadeia que me sufocava.

Após a ressurreição, ele mantém suas feridas. Um lembrete mudo daquele limite. Ele anda pela vida nos encontros com seus amados. Transmitindo-lhes uma certeza: valeu à pena! Por causa disso, agora estou livre. Posso cruzar fronteiras! Posso olhar para dentro de mim. Agora, a Ceia do Senhor tem um colorido magistral: “Fazei isto em memória de mim”: posso olhar para trás livre dos temores do passado. “Examine-se a si mesmo”: posso fechar os olhos, pois sei que os fantasmas dos sonhos mortos já não assustam. “Até que ele venha”: posso aguardar o amanhã, o sol já não atrasa.


Como diz a letra de uma música antiga: “Sim, eu amo a mensagem da cruz”. A extraordinária beleza da cruz transmite certezas ao meu caminhar. Seu legado anda comigo: perdão, graça, entrega, amor. É libertador ter a certeza feliz do Deus forte nos fracos. O amor é o outro nome da cruz.


Alan Brizotti

Fonte: http://www.genizahvirtual.com/2009/10/extraordinaria-beleza-da-cruz.html

Pedro havia negado Jesus três vezes...

No entanto, para Jesus, a questão daquela manhã de sol nascente das alturas na quieta praia de Tiberíades era apenas uma: “Tu me amas?”

Até na hora de lidar com a negação e com a traição, Jesus é completamente diferente de tudo e todos, e completamente coerente com Seu próprio Ser-Ensino.

O Verbo se fez carne, por isso o Ser-Ensino de Jesus são um.

O que diriam as nossas lógicas de amor?

· “Se ele amasse, jamais teria feito o que fez” — e, assim, se atribui impecabilidade ao amor humano.

· “Ama, mas não tem raízes em si mesmo” — diria a sofisticação psicológica.

· “É egoísta demais para amar” — diria uma voz moral piedosa e certa.

· “É cedo demais para perdoar você. O que fazes aqui entre os outros?” — diria o Mestre das Disciplinas.

· “Nunca mais será a mesma coisa. Como poderei confiar em você outra vez?” — diria a razão mais humana e ressentida.

· “Pode ser que ainda dê, um dia... quem sabe? Mas você terá que fazer um longo caminho de volta!” — diria um piedoso e quase esperançoso pastor de almas.

· “Já que você insiste, verei do que você é feito. Colocarei um diretor espiritual para supervisionar você” — diria um ser crente na fabricação de caráter e de fidelidade.

· “Sinto muito, Pedro, mas já não é possível. Você jogou fora a sua chance, embora eu o tenha advertido várias vezes” — diria a razão fria e justa.

· “Você está perdoado, sem ressentimentos, vá em paz; pois não há mais clima para a gente prosseguir” — diria o melhor dos homens.

· “Logo você, em quem tanto confiei! Como pode fazer isso? Explique-me suas razões” — diria o bondoso justo.

· “Meu Deus! E pensar que amei tanto você. Eu sou um santo idiota mesmo!” — diria um Deus com alma de esposa ou de marido.

No entanto, Jesus apenas pergunta: “Tu me amas?”

E com isso Ele admite que o amor humano peca, trai, nega, se engana, enfraquece, pode ser egoísta, é capaz do impensável, é passível de repetir o mesmo erro, não apenas três vezes, mas até setenta vezes sete.

Jesus não estava buscando perfeição, mas apenas um amor que pudesse ser aperfeiçoado no próprio amor... no Caminho.

“Tu me amas?” — pergunta Ele três vezes.

Ao que Pedro responde, dizendo, humilhadamente, um “sim” cheio de vergonha, e até se sentindo um sem caráter por ainda ter a coragem de confessar amor tendo negado.

Pedro diz “sim, sim, sim”... mas não o faz sem a angústia de quem não quer ser visto como cínico!

Pedro ama. Ama com amor que é dele, com o amor que lutava para ser amor no chão raso de sua alma. Mas era amor, e isso ele não podia negar. Ele admitia que negara Jesus, só não podia admitir que não amava Jesus.

Jesus sabe que às vezes se ama apesar de...

Jesus sabe que o único amor que ama sem nenhum apesar de... é o Seu próprio amor, de mais ninguém.

Jesus ama os nossos amores, apesar de... Pois Ele sabe que quem não ama apesar de... esse deve se oferecer para ser o Salvador dos homens.

“Tu me amas?”

Pedro não tem mais o que dizer. Provar amor? Meu Deus! Levaria o resto de sua vida, e teria que demonstrar isso não apenas com ações, nem com palavras apenas, e, se fosse o caso, deveria provar tal amor com dores de alma até a morte.

Pedro não tem meios de provar nada. Não tem o poder de reverter quadros e nem de apagar memórias. E também não suportaria ficar gemendo o resto da vida num canto de sua casa a fim de provar a Jesus que o amava apesar de...

Provar que se ama pode ser o inferno!

Pedro está perdido. Quem o ajudará? Quem testemunhará em seu favor? Quem terá garantias a oferecer em seu nome? Quem seria o fiador de seu fracassado amor?

A esperança de Pedro quanto a provar a Jesus que ele O amava era o próprio Jesus.

“Senhor, Tu sabes todas as coisas... e se as sabes, certamente Tu sabes que eu Te amo!”

Assim, Pedro não tem argumentos, nem explicações, nem mesmo se oferece para padecer como prova eterna de seu amor... no inferno do amor...

Pedro não quer o inferno do amor... ele quer ser salvo do inferno de sua alma pelo amor... e só Jesus poderia fazer isso, pois somente Jesus sabia o que existia no coração dele.

Assim, ele está tão certo de sua total incapacidade de vencer os fatos esmagadores com argumentos ou mesmo com penitências, que ele apenas recorre a uma certeza: Jesus conhece meu coração!

“Senhor, Tu sabes todas as coisas; Tu sabes que eu Te amo!”

Chega uma hora quando todos os argumentos cessam, quando não há explicações a serem dadas, quando toda fala é cinismo, quando todo gesto parece compensatório e auto-justificatório, e quando toda e qualquer promessa de fidelidade e lealdade apenas cerram sobre a alma a porta da masmorra das infindáveis penitências.

Pedro amava, mas não queria que seu amor fosse sepultado vivo na morte!

A resposta de Jesus é de confiança!

Sim, Ele sabe que Pedro O ama apesar de Pedro, de seu egoísmo, de sua vacilação, de sua pusilanimidade, de seus ímpetos inconseqüentes, de suas coragens pouco resistentes, de seus vícios de fuga...

“Pastoreia as minhas ovelhas... os meus cordeirinhos... esse povo que me ama como tu... que ama e que trai... Tu, que agora sabes quem és, pastoreia nesse amor esses que são como tu mesmo”.

E conclui: “Agora, vem, e segue-me...”

Jesus não bota o amor de castigo, parado no ponto e na esquina da negação, frizado na vitrine do espetáculo da fraqueza, preso para sempre aos seus próprios pecados.

Jesus sabe que a cura para a traição e a fraqueza só acontece no Caminho, enquanto se O segue, e no chão da vida, onde o amor terá a chance de ser amor, e não negação.

Trai-se na vida; ama-se na Vida. Nega-se na vida; se é curado na Vida. Somente na vida o que é, é; e pode se manifestar!

Sem que seja assim o que resta é deixar Pedro em Tiberíades para sempre, envolto nas malhas de suas angústias, pescando os peixes que fogem dele, existindo numa seqüência de dias que já lhe são o próprio inferno.

Nossa salvação é uma só: O Senhor sabe todas as coisas, e quem sabe que ama apesar de... não tem outra chance se não confiar no que Jesus sabe em nós e acerca de nós, pois se o que há em nós é verdade, Ele em nós aproveitará toda verdade de amor para o nosso próprio bem.

Confie. Ele conhece você!


Caio Fábio
Olá meus amados irmãos, que a Paz do Senhor seja com vocês... Esse tema é de extrema importância e precisa ser tratado. O Senhor tem falado muito ao meu coração sobre ele e me deu uma palavra para que eu compartilhasse com vocês, portanto essa postagem exige atenção. Pensando esses dias sobre a questão de pecar planejando pedir perdão a Deus, cheguei à conclusão séria de que há algo de muito, muito errado em um servo de Deus que pratica uma coisa dessas. É simples! Só pensar que se essa pessoa por algum motivo soubesse que hoje é o dia em que Jesus voltará ela não faria tal coisa de maneira alguma... provavelmente nem mesmo desejaria ou amaria essa vinda. Falta Temor e este é o princípio da sabedoria. Vamos ler o que a Palavra de Deus diz a respeito. Vocês vão pirar.

Jeremias 7
1 Esta é a palavra que veio a Jeremias da parte do Senhor:
2 "Fique junto à porta do templo do Senhor e proclame esta mensagem: "Ouçam a palavra do Senhor, todos vocês de Judá que atravessam estas portas para adorar o Senhor.
3 Assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: Corrijam a sua conduta e as suas ações, eu os farei habitar neste lugar.
4 Não confiem nas palavras enganosas dos que dizem: 'Este é o templo do Senhor, o templo do Senhor, o templo do Senhor!'
5 Mas se vocês realmente corrigirem a sua conduta e as suas ações, e se, de fato, tratarem uns aos outros com justiça,
6 se não oprimirem o estrangeiro, o órfão e a viúva e não derramarem sangue inocente neste lugar, e se vocês não seguirem outros deuses para a sua própria ruína,
7 então eu os farei habitar neste lugar, na terra que dei aos seus antepassados desde a antigüidade e para sempre.
8 Mas vejam! Vocês confiam em palavras enganosas e inúteis.
9 "Vocês pensam que podem roubar e matar, cometer adultério e jurar falsamente queimar incenso a Baal e seguir outros deuses que vocês não conheceram,
10 e depois vir e permanecer perante mim neste templo, que leva o meu nome, e dizer: 'Estamos seguros!', seguros para continuar com todas essas práticas repugnantes?
11 Este templo, que leva o meu nome, tornou-se para vocês um covil de ladrões? Cuidado! Eu mesmo estou vendo isso", declara o Senhor.

O texto fala por si só, não é? Mas há ainda algo pra que eu queria chamar a atenção de vocês no texto a seguir.

Ezequiel 16
1 Veio a mim esta palavra do Senhor:
2 "Filho do homem, confronte Jerusalém com suas práticas detestáveis
3 e diga: Assim diz o Soberano, o Senhor, a Jerusalém: Sua origem e seu nascimento foram na terra dos cananeus; seu pai era um amorreu e sua mãe uma hitita.
4 Seu nascimento foi assim: no dia em que você nasceu, o seu cordão umbilical não foi cortado, você não foi lavada com água para que ficasse limpa, não foi esfregada com sal nem enrolada em panos.
5 Ninguém olhou para você com piedade nem teve suficiente compaixão para fazer qualquer uma dessas coisas por você. Ao contrário, você foi jogada fora, em campo aberto, pois, no dia em que nasceu, foi desprezada.
6 "Então, passando por perto, vi você se esperneando em seu sangue e, enquanto você jazia ali em seu sangue, eu lhe disse: Viva!
7 E eu a fiz crescer como uma planta no campo. Você cresceu e se desenvolveu e se tornou a mais linda das jóias Seus seios se formaram e seu cabelo cresceu, mas você ainda estava totalmente nua.
8 "Mais tarde, quando passei de novo por perto, olhei para você e vi que já tinha idade suficiente para amar; então estendi a minha capa sobre você e cobri a sua nudez. Fiz um juramento e estabeleci uma aliança com você, palavra do Soberano, o Senhor, e você se tornou minha.
9 "Eu lhe dei banho com água e, ao lavá-la, limpei o seu sangue e a perfumei.
10 Pus-lhe um vestido bordado e sandálias de couro Eu a vesti de linho fino e a cobri com roupas caras.
11 Adornei-a com jóias; pus braceletes em seus braços e uma gargantilha em torno de seu pescoço;
12 dei-lhe um pendente, pus brincos em suas orelhas e uma linda coroa em sua cabeça.
13 Assim você foi adornada com ouro e prata; suas roupas eram de linho fino, tecido caro e pano bordado. Sua comida era a melhor farinha, mel e azeite de oliva. Você se tornou muito linda e uma rainha.
14 Sua fama espalhou-se entre as nações por sua beleza, porque o esplendor que eu lhe dera tornou perfeita a sua formosura. Palavra do Soberano, o Senhor.
15 "Mas você confiou em sua beleza e usou sua fama para se tornar uma prostituta. Você concedeu os seus favores a todos os que passaram por perto, e a sua beleza se tornou deles.
16 Você usou algumas de suas roupas para adornar altares idólatras, onde levou adiante a sua prostituição. Coisas assim jamais deveriam acontecer!
17 Você apanhou as jóias finas que eu lhe tinha dado, jóias feitas com meu ouro e minha prata, e fez para si mesma ídolos em forma de homem e se prostituiu com eles.
18 Você também os vestiu com suas roupas bordadas, e lhes ofereceu o meu óleo e o meu incenso.
19 E até a minha comida que lhe dei: a melhor farinha, o azeite de oliva e o mel; você lhes ofereceu tudo como incenso aromático. Foi isso que aconteceu, diz o Soberano, o Senhor.
20 "E você ainda pegou seus filhos e filhas, que havia gerado para mim, e os sacrificou como comida para os ídolos. A sua prostituição não foi suficiente?
21 Você abateu os meus filhos e os sacrificou para os ídolos!
22 Em todas as suas práticas detestáveis, como em sua prostituição, você não se lembrou dos dias de sua infância, quando estava totalmente nua, esperneando em seu sangue.
23 "Ai! Ai de você! Palavra do Soberano, o Senhor. Somando-se a todas as suas outras maldades,
24 em cada praça pública, você construiu para si mesma altares e santuários elevados.

Pecar planejando pedir perdão é um ato de imenso desrespeito ao Senhor que te amou. Você não faria uma coisa dessas nem a amigo próximo, mas com o Senhor acaba fazendo. Isso não é certo, nem justo. Não se pode passar a perna em um ser onisciente e tão poderoso. Ninguém zomba do Senhor ou faz ele de bobo. É impossível aproveitar os prazeres mundanos e servir ao Senhor ao mesmo tempo. O grande problema em cometer tais ações é o de que o Senhor não as perdoa, porque nelas não há arrependimento de fato e de verdade. Chorar pedindo perdão não é nem nunca foi sinônimo de arrependimento! Judas também chorou e foi se enforcar pelo que fez tendo remorso, mas Pedro chorou amargamente e mudou de direção. Isso sim é arrependimento: mudar de direção. Se você peca dessa forma meu irmão, eu te digo, por amor a você, por cada movimento que você fez passando os olhos nas letras que eu digitei: Arrependa-se enquanto há tempo. Confesse ao Senhor esse pecado de tratar quem é um Pai para você de maneira pior do que a um amigo. Tenha comunhão com Ele!
1João 1
5 Esta é a mensagem que dele ouvimos e transmitimos a vocês: Deus é luz; nele não há treva alguma.
6 Se afirmarmos que temos comunhão com ele, mas andamos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade.
Hoje muitos de nós sofremos em tentar ver o que é verdadeiro e o que é cópia, o que é real e o que é falso. A pirataria é um sinal claro da falsidade que rege hoje a nossa sociedade, a importância que todos tem pela aparência. Bolsas, relógios, óculos, roupas, tanta coisa falsa por aí, tanta mentira que muitos usando delas vivem no mundo encantando do inferno, onde a única mágica é enganar a si mesmo e morrer achando que irá viver.

Carisma e caráter, todos os dois são importantes, mas nem sempre o brilho reflete a verdade, o sorriso representa a alegria, a festa significa comemoração e o dinheiro o sucesso.

Carisma pode ser uma máscara, basta ligar o botão do “sorriso” e dizer está tudo bem, quando na verdade no seu coração o mundo pode estar caindo por terra feito um terremoto sem fim. Caráter, pelo contrário, é a hora de se humilhar e pedir ajuda e deixar de lado a fortaleza do “eu” e criar a ponte da família e do compartilhar da paz.

Caráter é ser autêntico, deixar a sua fé e suas convicções não serem vendidas ou prostituídas por este mundo de valores tão passageiros e rotulados pela moda.

Infelizmente muitos seminários hoje formam doutores em Deus, verdadeiros críticos da fé incapazes de sair pelas ruas e pregar a palavra, homens cheios de letras e convicções, verdadeiros monges isolados nos livros que falam de Deus mas que não revelam o Deus verdadeiro.

Já sofri tanto com lideres carismáticos porém sem caráter, pessoas com dom mas sem o dom da vida em si. Homens com belos sermões e livros emocionantes, mas que revelam em suas próprias casas a verdadeira face atrás da máscara do carisma.

Aprendi com meus pais a simplicidade da fé, não importa o tamanho do desafio que Deus coloca em suas mãos, o seu caráter vai te levar a realização.

Quando Deus nos coloca em uma posição de destaque, seja no trabalho, na família ou na igreja, isso deve refletir o nosso caráter muito alem do nosso carisma.

Nunca vou me esquecer de certa vez pegar um vôo e ser muito bem recebido por uma tripulante sorridente e educada, minutos depois me levantei durante o vôo para ir ao banheiro e me deparei com a mesma tripulante chorando e triste em um assento do avião.

A verdade liberta, a verdade cura, a verdade é doce e traz paz. Jesus é a verdade, a palavra do Senhor é a verdade, e conhecendo a verdade somos libertos. Carisma ou caráter? Querer viver para agradar os outros, ou verdadeiramente viver a verdade da vdia e da fé.

Ser quem você é não te diminui nem te eleva, ser quem você é significa cumprir o propósito pelo qual Deus sonhou a seu respeito.

Hoje eu te convido a não deixar nada, nenhuma máscara te impedir de ser quem você é. Eu oro para que a luz, a alegria verdadeira e a coragem que vem de Deus brilhe em seus olhos. Talvez a lágrima tem molhado seu rosto, a tristeza tem tentado dominar a sua vida, mas te digo, o seu caráter, a sua confiança irá te levar para o coração de Deus. Não seja iludido por um falso carisma ou por uma vida de novela…

Vamos sempre viver com o caráter de Cristo, nos despojando do velho homem, deixando para trás o Egito e suas amarras e correr a corrida da fé em direção ao verdadeiro Santo e amado Senhor Jesus.

Seu Carisma deve refletir o brilho do seu caráter.

André Valadão
INTRODUÇÃO

1. O céu não é aqui. Aqui não pisamos ruas de ouro, mas cruzamos vales de lágrimas. Aqui não recebemos os galardões, mas bebemos o cálice da dor.

2. Paulo foi a maior expressão do cristianismo de todos os tempos. Viveu uma vida superlativa. Homem de oração e jejum. Pregador incomum, teólogo incomparável, plantador de igrejas sem paralelos. Viveu perto do Trono, mas ao tempo foi açoitado, preso, algemado, degolado.

3. Tombou como mártir aqui, levantou-se como príncipe no céu. Sua vida muito nos ensina. Seu exemplo nos inspira. Aprendemos do que a graça de Deus não nos livra:


I. A GRAÇA DE DEUS NOS CAPACITA A ENFRENTAR O SOFRIMENTO

1. Variados sofrimentos.


• Deus lhe disse: “Eu lhe mostrarei o quanto importa sofrer pelo meu nome” (At 9:26);

• Foi perseguido em Damasco;

• Foi rejeitado em Jerusalém;

• Foi esquecido em Tarso;

• Foi apedrejado em Listra;

• Foi açoitado e preso em Filipos;

• Foi escorraçado de Tessalônica e Beréia;

• Foi chamado de tagarela em Atenas;

• Foi chamado de impostor em Corinto;

• Foi duramente atacado em Éfeso;

• Foi preso em Jerusalém;

• Foi acusado em Cesaréia;

• Foi vítima de naufrágio indo para Roma;

• Foi picado por uma serpente em Malta;

• Foi preso e degolado em Roma.

• Ele disse para a igreja da Galácia: “Eu trago no corpo as marcas de Jesus” (Gl 6:17). Ele falou de lutas por dentro e temores por fora. Ele falou de trabalhos, prisões, açoites, perigos de morte, fustigado com varas, apedrejado, naufrágio, fome, sede, nudez, preocupação com todas as igrejas.

• O nosso sofrimento não é sinal de que estamos longe de Deus, de que estamos fora da sua vontade. As pessoas que andaram mais perto de Deus foram aquelas que mais sofreram. “Eu tenho por certo que o sofrimento do tempo presente, não pode ser comparado com as glórias por vir a serem reveladas em nós.” Diz ainda: “A nossa leve e momentânea tribulação, produz para nós eterno peso de glória”.

II. A GRAÇA DE DEUS NOS CAPACITA A VIVER VITORIOSAMENTE APESAR DAS ADVERSIDADES

1. Paulo sofreu a dor da solidão – Gente precisa de Deus. Mas gente também precisa de gente. Ele pediu para Timóteo: 1) Procura vir ter comigo depressa (v. 9); 2) Toma contigo a Marcos e traze-o contigo (v. 11); 3) Apressa-te a vir antes do inverno (v. 21).

2. Paulo sofreu a dor do abandono – Na hora em que Paulo mais precisou de ajuda foi abandonado e esquecido na prisão. Caminhou sozinho para o Getsêmani do seu martírio, assistido apenas pela graça de Deus. Diz ele: “Demas, tendo amado o presente século me abandonou...” (v. 10). Na hora que estamos sofrendo, precisamos de amigos por perto.

3. Paulo sofreu a dor da ingratidão – Paulo diz: “Na minha primeira defesa, ninguém foi a meu favor; antes, todos me abandonaram” (v. 16). Paulo deu sua vida pelos outros; agora, que precisa de ajuda ninguém se arrisca por ele. De que Paulo devia estar sendo acusado? 1) Ateísmo – porque se abstinha do culto ao imperador e idolatria; 2) Canibalismo – porque os crentes falavam em comer a carne e beber o sangue de Cristo quando celebravam a Ceia do Senhor.

4. Paulo sofreu a dor da perseguição – Paulo diz: “Alexandre, o latoeiro, causou-me muitos males; o Senhor lhe dará a paga segundo as suas obras” (v. 14). Este homem foi quem delatou Paulo, culminando na sua segunda prisão e conseqüente martírio.

5. Paulo sofreu a dor da resistência – No v. 15 somos informados que Alexandre, o latoeiro, resistiu fortemente às palavras de Paulo. Ele era um opositor do ministério de Paulo. Não só perseguia o apóstolo, mas também se opunha ao evangelho.

6. Paulo sofreu a dor do frio – Ele pediu para Timóteo levar a sua capa (v. 13). As prisões romanas eram frias, insalubres, escuras. Os prisioneiros morriam de lepra, de doenças contagiosas. O inverno estava se aproximando (v. 21) e Paulo precisa de uma capa quente para enfrentá-lo.

7. Paulo sofreu a dor de não ter os pergaminhos – Paulo estava na ante-sala do martírio, mas queria aprender mais, queria estudar mais, queria examinar mais os livros, os pergaminhos, a Palavra de Deus. Paulo precisa de amigos, de roupa e de livros. Tinha necessidades da alma, da mente e do corpo.

III. A GRAÇA DE DEUS NOS CAPACITA A TER OS VALORES DE VIDA MAIS EXCELENTES

1. Uma avaliação correta do presente – v. 6

a) Olha para a vida na perspectiva de Deus“Nero não vai me matar. Eu é que vou oferecer minha vida como um sacrifício a Jesus”. Paulo comparou a sua vida como um sacrifício e uma oferta.

b) Olha para a morte na perspectiva de Deus – Paulo diz: “O tempo da minha partida é chegada” (v. 6). A palavra analysis significa:

1) É a palavra que descreve a ação de desatar um animal do jugo – A morte é descanso do trabalho. A morte é deixar a carga, a fadiga (Ap 14:13).

2) É a palavra que significa deixar solto os laços ou cadeias – A morte para Paulo era uma libertação e alívio. Ia deixar a escura prisão romana para entrar no paraíso.

3) É a palavra para afrouxar as estacas de uma tenda – Para Paulo a morte é levantar acampamento, é mudar de endereço, é ir para a Casa do Pai.

4) É a palavra para soltar as cordas de um barco – Para Paulo a morte é singrar as águas do mar da vida e chegar no porto divinal, nas praias da eternidade, onde não há choro, nem pranto, nem luto, nem morte. Morrer é estar com Cristo. Morrer é habitar com o Senhor. Morrer é ir para a Casa do Pai.

2. Uma avaliação correta do passado – v. 7

• Muitas pessoas são como a Peer Gee de Ibsen, investem a vida toda naquilo que não tem nenhum valor eterno e chegam ao fim e dizem: Minha vida foi como uma cebola, só casca.

a) Combati o bom combate – Paulo olhou para a vida como um combate. Nada de facilidades. Nada de amenidades. É luta. É combate. Luta contra o mal. Luta contra as trevas. Luta contra os principados e potestades. Luta contra o pecado. Luta pelo evangelho. Luta para salvar vidas da perdição.

b) Completei a carreira – Ele não carregou peso inútil nas costas, por isso chegou ao fim da carreira. Ele não se distraiu com coisas fúteis, por isso chegou ao fim da carreira. Ele correu de acordo com as regras por isso chegou ao fim da corrida. Ele manteve os seus olhos no alvo, por isso chegou ao fim, vitoriosamente. Paulo disse: “Em nada considero a vida preciosa para mim mesmo conquanto que eu complete a minha carreira”. Demas começou bem, mas desistiu no meio do caminho.

c) Guardei a Fé – Paulo foi um soldado fiel ao seu Senhor até o fim. Muitos são como a mulher de Ló, olham para trás. Outros são como os israelitas, sentem saudades do Egito. Outros são como Demas, amam o presente século. Paulo manteve-se firme!

3. Uma visão correta do futurov. 8

a) Certeza da recompensa futura – Paulo tinha certeza da bem-aventurança eterna. Ele fala da coroa da justiça. O imperador Nero pode declará-lo culpado e condená-lo à morte, mas logo virá uma magnífica revogação do veredito de Nero, quando o Senhor, reto juiz o declarar justo. Os mártires morreram cantando pela visão da glória. Estevão disse: “Eu vejo o céu aberto e o Senhor de pé”.

b) Certeza da segunda vinda de Cristo – Cristo vai voltar. E com ele está o galardão. Com ele está a coroa. Nossa recompensa está no céu.

IV. A GRAÇA DE DEUS NOS CAPACITA A RECEBER A ASSISTÊNCIA DO CÉU NA HORA DA MORTE – V. 17-18

1. Abandonado pelos homens, mas assistido por Deusv. 17

• Paulo foi vítima de abandono dos homens, mas foi acolhido e assistido por Deus. Assim como Jesus foi assistido pelos anjos no Getsêmani quando os seus discípulos dormiram, também Paulo foi assistido por Deus na hora da sua dor mais profunda. Deus não nos livra do vale, mas caminha conosco no vale.

2. Deus não nos livra das provas, mas nos dá poder e forças para cumprirmos o nosso ministério mesmo nas provasv. 17

• Deus revestiu Paulo de forças para que continuasse pregando a Palavra. O vaso é de barro, mas a Palavra é poderosa. Paulo foi preso, mas a Palavra espalhou-se por todos os gentios.

3. Deus muitas vezes não nos livra da morte, mas na mortev. 18

• Paulo não foi poupado da morte, mas foi liberto através da morte. A morte para ele não foi castigo, perda, derrota, mas vitória. O aguilhão da morte já foi tirado. Morrer é lucro. Morrer é precioso. Morrer é bem-aventurança. Morrer é ir para a Casa do Pai. Morrer é entrar no céu.

4. Na hora do balanço final Paulo expressa não um gesto de frustração, mas um tributo de glória ao seu Senhorv. 18

• Paulo foi perseguido, rejeitado, esquecido, apedrejado, fustigado com varas, preso, abandonado, condenado à morte, degolado, mas em vez de fechar a cortina da vida com pessimismo, amargura, ressentimento, termina erguendo ao céu um tributo de louvor ao Senhor Jesus.

• Suas últimas palavras foram de exaltação ao seu Senhor.

CONCLUSÃO

• O pastor que foi visitar o crente em estado terminal:

– Irmão, você está preparado para morrer?

– Não, eu estou preparado para viver. Eu estou preparado para ver Jesus. Eu estou preparado para entrar na Casa do Pai. Eu estou preparado para entrar no gozo do meu Senhor.


Rev. Hernandes Dias Lopes