Evangélicos na Seleção: Porque Deus não abençoou?

No primeiro jogo, de verdade, a seleção brasileira sucumbiu, e sem tardar surgem os fabricantes de vilões, onde uns elegem Dunga -- que já foi bode expiatório na Copa da Itália em 90 --, outros nomeiam Felipe Melo como o Dunga hodierno.

É factual que o técnico brasileiro é um mar de coerência e nem uma gota de ousadia, teimou desde a convocação até o fim, e morreu abraçado com sua convicção. Ricardo Teixeira, o poderoso chefão, que ficará mais tempo no poder do que Fidel ditando em Cuba, nada pode fazer, pois havia dado plenos poderes ao técnico o qual teve a missão de apagar a imagem fanfarrônica que ficara em 2006.

O evangélico Felipe Melo evidenciou estar bastante fora do eixo emocional. Mas até aí nenhuma novidade, já que ele havia colecionado 20 cartões amarelos na temporada pela Juve, e o ainda pior cartão no amistoso realizado dias antes do início da Copa contra a 'fortíssima' seleção do Zimbabwe.

A estrutura psicológica instintiva, de garra animal dunguística, estava mais do que impressa em todos os jogadores e de maneira emblemática culminou na tão malfadada expulsão do Felipe num verdadeiro melo-drama canarinho.

Porém, quando algo está ruim, lembre-se: Pode ficar pior.

Nesse caso, a declaração posterior do nosso irmão: "Foi um lance normal, não dei soco, não cuspi. Se fosse maldade poderia quebrar a perna do Robben, tenho força suficiente pra isso".

Ora, para ser expulso é preciso quebrar uma perna?

E o fato de essa ser quase que uma Seleção Evangélica?

Por que Deus não honrou aos homens de fé que lá estavam? Afinal, somos mais que vencedores.

Dunga -- em leitura labial feita pelo ‘Fantástico’ -- disse: "Ô meu Deus, me ajuda!"

Lembro-me da Copa de 94, onde muitos evangélicos diziam que o Brasil foi tetra porque o budista Roberto Baggio bateu o ultimo pênalti contra o evangélico Taffarel.

Deixemos de meninice gospel, meu povo!

Deus não entra em campo, se entrasse evidentemente não teria pra ninguém, pois bate um bolão, contudo lá Ele está tão somente em razão do atributo de Sua onipresença.

Deus não deu a taça aos nossos irmãos, simplesmente porque ‘pessoas são mais importantes que coisas’.

Sabiamente assim é também com cada um de nós quando pedimos “bênçãos” e não somos atendidos.

O compromisso que Deus tem é com a transformação da nossa vida para o aPERFEIçoamento; sendo que, o ser humano desenvolveu a capacidade de aprender muito mais com a dificuldade do que quando tudo vai bem, por causa da dureza do coração e do pecado, desde a queda adâmica.

Não há duvida alguma que nossos irmãos foram abençoados por Deus, que lhes deu a oportunidade de aprenderem tantas coisas para o crescimento. Se assim foi com todos os homens de Deus, porque não haveria de continuar a ser?

Afinal, quando tudo lhe parecer perdido, é chegada a hora de receber algo muito mais real:

O troféu da benção da experiência.


Por Carlos Lima
Repórter OGalileO

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