Estudo de Cadetes: Era uma vez um filho Pródigo

Reunião11: Um maravilhoso exemplo de lar
Era uma vez um filho pródigo
Pr. Nonato – ICE São Luis do Anauá

Introdução
Como eram as famílias na época de Cristo? Aquela época era muito difícil para mulheres e crianças, visto que as mesmas não tinham direitos iguais aos dos homens adultos. Por este motivo, o enredo da historia se desenrola sobre o papel masculino. Isto não é difícil de compreender uma vez que Jesus está querendo mostrar o amor de Deus. Vejamos algumas figuras representadas pelos personagens de nossa história. Para visualizamos a história em nossa mente, vamos chamar o filho mais moço de Benjamim, e o mais velho de Rubens.

1. A figura expressiva do Pai
O pai era a autoridade máxima nos assuntos do lar, e todos os demais componentes da família lhe deviam respeito e admiração. Sua palavra era sempre acatada e aceita sem questionamentos. Ao observa o contexto da história, notamos um pai bem aberto ás perguntas dos filhos com relação a direitos e oportunidades prometidos. É bem verdade que o filho mais velho era herdeiro de todos os bens, pois daria continuidade aos negócios do pai levando seu nome. Os demais filhos deveriam receber uma parte da herança para suscitarem sua própria descendência. O pai é muito cuidadoso e procura de todas as formas cuidar de sua casa e dos seus filhos, esposa e bens da melhor maneira possível. O pai da parábola tinha um coração muito especial e conhecia profundamente seus filhos, sabia suas fraquezas, seus pontos fortes: como qualidades e virtudes exaltavam individualidade de cada um respeitando suas próprias opiniões e tratava-os como responsáveis pelos seus próprios atos. Veja como a figura do pai era importante e ainda o é nos dias de hoje. Entretanto, em muitos lugares a figura do pai não é vista dessa forma. Que pena...

2. Valores que sustentam o lar

2.1. Opinião própria – Os pais devem criar os filhos para que vivam pro si só. O mundo apresenta muitos perigos ao adolescente cristão. O cadete que teme ao Senhor e que for instruído na palavra deve decidir por si somente o que é ou não do agrado de Deus. Afinal de contas o Espírito Santo ainda trabalha nos corações ensinando-lhes o que se deve fazer. Não é sadio mantê-los sempre agarrado ás suas opiniões (dos pais), isto é, no sentido de privá-los de pôr em prática o que aprenderam ao decorrer da vida com os pais ou o que foram ensinados no lar e também na igreja. O pai da Parábola valoriza a opinião pessoal, ele não queria bonecos com que pudesse manipulá-los, mas esperava que Deus fizesse a obra em seus corações. Além do mais ele os ouviu atentamente suas queixas e projetos ambiciosos.

2.2. Responsabilidade Pessoal – O pai da parábola também sabia que para cada ação haveria uma reação, ou seja, cada ato praticado, por quaisquer que fosse o filho, os levaria a conseqüências que eles próprios arcariam. Isto ficou bem claro aquela família. O pai sempre respeitou a opinião dos filhos acatando suas decisões. Sabemos pela palavra de Deus que o homem é livre para andar pelas suas próprias escolhas, mas não é livre para decidir sobre as conseqüências do seu passo.

2.3. Amor e Compreensão – Os rapazes dessa história, embora tivessem crescido juntos não desenvolveram a amizade de um amor genuíno, pelo contrario. Enquanto Rubens estava sempre tentando mostrar serviço para seu agradar o pai, Benjamin certamente levava a vida numa eterna brincadeira. Embora os filhos fossem tão diferentes o pai os amava tão intensamente e esperava que os dois se unissem para que vencessem juntos os inimigos do lar.

Conclusão
Lar edificado sobre os fundamentos cristãos é sempre aberto á ação do Espírito Santo, isto nos põe numa posição relativamente confortável diante de Deus, pois sabemos que estamos sempre dirigidos pelo Senhor. O lar é extraordinariamente representado nesta parábola por mostrar a figura do pai como o que decide, corrige, constrói e perdoa á semelhança do que Deus está sempre pronto a fazer: receber a todos que a ele se achegaram. (Jo 6 .37)


Reunião12: Valores ocultos e liberdade sem responsabilidade
Era uma vez um filho pródigo
Pr. Nonato – ICE São Luis do Anauá
Introdução
Muitas vezes o que é valor para alguém, não é nada para outro. Pode acontecer no lar algo terrível e nocivo à unidade da família: o individualismo. Este é sem dúvida o mal que pode levar a família a um trágico destino. Onde o EU prevalece, a comunhão desaparece. Este perigo é reflexo do meio em que se vive. Influências de amigos geralmente “viram” a cabeça do adolescente, que, para não ‘ficar para trás’ ou ser acusado de ‘amarelar’ acaba cedendo às pressões da sua turma. É aí onde ‘mora o perigo’. Imagine só, este adolescente tem ‘medo’ dos amigos da turma, mas não teme as consequências de seus atos e muito menos se importa com o que Deus pensa. Vejamos o que levou Benjamin a desprezar o seu pai e ir buscar a sua própria vontade.

1 – A promessa do pai aos filhos
Certo dia o pai chamou seus dois filhos: “Rubens, você é meu filho mais velho e quando eu morrer você herdará a fazenda e os negócios de seu pai. Quanto a você Benjamin, seu futuro estará garantido, tenho um dinheiro para você construir sua família e ter sua própria fazenda. Lembre-se: Seu pai os ama muito e que sempre o melhor para vocês.”
O filho mais velho era o herdeiro de tudo. Quanto ao irmão mais moço seu destino era outro: Sonhava em conhecer outras pessoas, aproveitar a vida e festejar. Mal podia esperar para por as mãos no dinheiro que seu pai havia prometido a ele. Afinal de contas: a vida na fazenda podia ser boa para Rubens. Mas não para ele. Naquela noite nem dormiu direito e o pouco que pode sonhou... Ele estava montado em um lindo cavalo recebendo aplausos de todos na cidade, no sonho, estava muito bem trajado, suas roupas eram de fios de ouro e havia um lindo turbante em sua cabeça. Por onde ele passava via as moças suspirando por ele que, é claro, se achou o máximo! Então concordou com o coração batendo forte. Não podia esperar mais! Ainda de madrugada começou a arrumar suas coisas (como os Cadetes fazem para ir aos retiros) e ao raiar do dia chamou seu pai e lhe contou o sonho maravilhoso que tivera na noite anterior.

2 – O sonho de realizar seus desejos
Benjamin chamou seu pai e lhe disse: “Pai, ontem tive um sonho maravilhoso, sonhei que era rico e poderoso, preciso realizar meu sonho. Aliás, você sempre prometeu a Rubens uma herança e a mim um dinheiro, não?”. O pai disse: “Mas meu filho, é para seu futuro!”. O filho retrucou: “Não! QUERO MINHA PARTE AGORA!” O pai ficou muito triste, mas fez o que Benjamin pediu. E Rubens não falou nada.
No fundo do coração de todo adolescente, seu desejo é o de ser livre, de ter liberdade, mas sem ter responsabilidades. Sem ter que dar satisfação a ninguém, ser livre para sair e chegar a hora que bem entender, livre para poder namorar quem quiser, e alguns até gostariam de ‘ficar’ se pudessem. De provar o que as pessoas do mundo dizem que é bom. Bebidas, cigarro, drogas, cola? Alguns não fazem porque temem seus pais. Esquecem que o mais importante do que isso é temer a Deus.

3 – O sonho e desejo realizado
É interessante notar que embora os tempos mudem o coração humano não muda. Não é difícil entender isto, uma vez que percebemos que o desejo dos homens é contrário ao desejo de Deus. O que nos leva a ser assim? A Bíblia chama isso de natureza pecaminosa. Ela foi herdada de nossos primeiros pais; Adão e Eva (Rm 5.12). Então, certamente seremos tentados a buscar nossa própria vontade e não a de Deus (mesmo como Cadetes salvos). Benjamin pegou a sua parte na herança e montado em sua mula saiu estrada a fora, e com certeza dizia: “Chega de dor nas costas, de mãos sujas. A vida na fazenda não é para mim. VOU VER O MUNDO!!!” À medida que sua figura desaparecia no horizonte o pai o acompanhava com o olhar e apenas orava a Deus com uma lágrima em seus olhos, pedindo a Deus que um dia trouxesse seu filho de volta. Rubens não se despediu de Benjamin.

Conclusão
Embora seja muito difícil para Deus ver seus filhos se distanciando dEle, caminhando para o pecado, ele os deixa ir. Deus nosso pai é muito sábio. Por nos amar transmite uma liberdade ao coração de cada ser humano, este será sem dúvida responsável por seu ato. Deus sempre está no controle de tudo o que se passa no universo, não é de se estranhar que Ele saiba se um dia seus filhos rebeldes voltarão a Ele ou não.


Reunião 13: Liberdade sem responsabilidade
Era uma vez um filho pródigo
Pr. Nonato – ICE São Luis do Anauá

Introdução
Toda escolha traz uma consequência inevitável. O alvo de nossa investida é o fruto de nossas ações. Entretanto, não podemos desassociar a influência que nos leva a buscar nossa escolha. Desde que há mundo, duas forças se revezam na busca pelo poder: O pecado e a vontade de Deus. Benjamim estava agora onde seu coração queria que ele estivesse: Na vaidade de seus próprios pensamentos (Ef. 4.17)

1 – Um filho perdido
Benjamim estava ‘livre’ e podia fazer o que sempre quis; não havia mais regras, nem limites. O jovem comprava tudo o que via, festeja entre banquetes e prostitutas, queria a amizade de todos, e enquanto esbanjava seu dinheiro ao simples estalar dos dedos, tinha tudo o que queria ao alcance de suas mãos, pois todos queriam um pouco do dinheiro que ele estava esbanjando; mal sabia ele que um dia o dinheiro ia acabar ou pelo menos não queria saber. Mas isso era conseqüência de sua irresponsabilidade, vivia uma vida inconsequente. Havia se tornado um escravo do pecado (2 Pe 2.19). Bem, o que o jovem menos esperava aconteceu: O dinheiro acabou! Benjamim foi expulso do Hotel 5 estrelas onde morava, pois não tinha mais com que pagar e ninguém lhe dava nada (Lc 15.16). Benjamim estava agora só e mendigava para comer. O rapaz logo recebeu que tinha amigos enquanto tinha dinheiro, enfim quando este acabou não foi difícil imaginar para onde haviam ido seus amigos. Satanás aprisiona muitos jovens dando-lhes o que sua alma mais deseja: Liberdade sem responsabilidade. E assim como pescamos um peixe usando iscas para atraí-lo, somos atraídos por nossos desejos.

2 – Dignidade perdida
Benjamim para não morrer de fome, se viu obrigado a ir trabalhar no único trabalhando disponível. A falta de chuva que trouxe uma tremenda fome àquela região certamente o obrigou a isto. O pior de todos os trabalhos para um judeu seria cuidar de porcos (era abominável ao judeu comer carne de porco). E AINDA MAIS! Comeu certeza seu salário seria apenas comida e, adivinhem de quem? Dos próprios porcos. Onde estava àquele arrogante jovem todo presunçoso que saiu de casa se achando dono de sua vida e senhor de toda situação. Alguém um dia disse “Queres conhecer qualquer pessoa? Dê-lhe poder e dinheiro”. É verdade, o poder do dinheiro corrompe as pessoas e as coloca em um ninho de serpentes. Até que um dia se poder acaba e o homem se vê só. E a dignidade? Perdida com certeza.

3 – Vida à beira da perdição
Deus criou os seres humanos para que estes dessem a glória devida a Seu nome, e tencionou que estes vivessem em dignidade moral. O homem é a coroa da criação divina. Entretanto, há muito jovens e adolescentes perdidos nos becos frios e escuros da vida se prostituindo, usando drogas para se sentirem ‘bem’ furtando e até mesmo assassinando pessoas para lhes roubar dinheiro. Que triste! Deus não o fez para isso Cadete. Servir ao pecado é servir a Satanás. Ele sim vive pecando desde o princípio (Jo 8.44). Deus quer resgatar a dignidade de todos os seres humanos e ele está fazendo isso a todo aquele que aceitar a Jesus Cristo como seu único Salvador e Senhor.

Conclusão
Como vimos queridos, há duas forças que se revezam na busca pelo poder: O pecado e A vontade de Deus. O primeiro leva uma grande vantagem no coração do homem natural e isto faz parte da natureza humana. Mas a Palavra de Deus sempre prevalece no coração de seus filhos. Não podemos deixar de falar claramente a respeito dos perigos de brincar com o pecado, ele sempre se tornará uma cobra que acabará por nos engolir um dia. Portanto, deve ficar bem claro que escolhas impensadas vão produzir conseqüências que o acompanharão o resto da vida.


Reunião 14: Podemos servir a Deus sem amá-lo?
Era uma vez um filho pródigo
Pr. Nonato – ICE São Luis do Anauá
Introdução
Esta é uma pergunta que pode ferir muita gente. Entretanto, vamos observar a vida do filho mais velho, o primogênito do pai da parábola. Ele nos apresenta possíveis respostas para essa pergunta tão delicada. Como pode filho servir tão fielmente ao pai sem amá-lo? E as implicações espirituais? Seria possível um crente servir a Deus sem amá-lo. Creio ser este o centro da história de Jesus, ao provar aos líderes religiosos hipócritas não aceitam pessoas que Deus estava disposto a perdoar; por se julgarem perfeitos diante de Deus.

1 – Um filho Produtivo
Não se pode negar que Rubens era um filho muito dedicado em seus afazeres na fazenda. Seu extremo zelo somente era superado pela sua falta de amor ao Pai. Sua preocupação não era com a pessoa paterna não era com a pessoa paterna ou com qualquer componente da família, no fundo ele estava cuidando dos seus próprios interesses. Afinal de contas era o herdeiro de tudo. Posso imaginar seu cansaço durante as noites, sua organização impecável por trazer informações sobre a fazenda, seus inventários de quantos animais estavam produzindo, quantas espigas seriam colhidas naquele ano, quantos empregados foram pagos pela sua jornada de trabalho. Enfim, podemos dizer que este era um filho que todo pai gostaria de ter? Cuidado antes de responder sim. Embora seu zelo fosse extremado, este rapaz não tinha tempo para conversar com seu pai, não sabia nada sobre o coração de seu pai e mais, seus sentimentos não interessavam ele. Nunca esteve preocupado o bem estar de seu pai, vivia como um servo e era mais um filho perdido, desta vez dentro da casa de seu pai, ou seja, um estranho que passava todos os dias ao lado daquele que o criou sem jamais conhecê-lo. Imagine nestes dias... Há crentes na igreja que se enchem de afazeres e de cargos com o intuito de provar a todos que são capazes de levar à frente a obra de Deus sozinhos. Talvez nem precisem da ajuda de Deus. Que pena, são apenas servos que não se tornaram filhos legítimos. Será que estamos vivendo assim, Cadetes e Líderes?

2 – Um filho insensível à falta de seu irmão
Você acha que Rubens se importava com mais alguém além dele mesmo? Não creio! Mas certamente o pai lhe perguntou várias vezes se sentia saudade de seu irmão. Sem dúvida não haveria outra resposta a não ser o silêncio! Depois disso, mais uma vez mergulhou nos afazeres. O valor que este rapaz tinha sobre a sua família estava abalado por não admitir que ainda tivesse um irmão e era seu dever saber ou pelo menos imaginar por onde estaria naquele exato momento. Realmente, essa insensibilidade prova como era seu caráter. E nós, quantas vezes passamos por nossos irmãos indiferentes aos seus problemas? É mais fácil não se importar com a vida dos outros.

3 – Ambição que leva ao egoísmo
A Bíblia fala que o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males (1 Tm 6.10); e todo os que gastaram toda a sua vida na busca do mesmo correram atrás do vento (Pv 23.5). Não é errado diante de Deus procurar o conforto e a posição social, desde que seja feita pelas vias legais, ou seja, honestamente. Rubens estava no caminho certo a sua motivação é que estava errada. Não podemos escalar nosso sucesso sobre as costas dos outros, pais, parentes e amigos. A melhor maneira de adquirir o sucesso é pôr em Deus em primeiro lugar (Mt 6.33). Certamente esta receita tem seu valor. Observe a atitude correta (Pv 3.6). Reconhecer ao Senhor em tudo que fizermos, evitará possíveis constrangimentos com relação ao que o adolescente mais gosta: EGOCENTRISMO.

Conclusão
Deus não está procurando servos. Seus olhos estão percorrendo a terra para encontrar os fiéis (Sl 101.3), somente Filhos tem lugar no coração de Deus. A melhor coisa a fazer depois desta lição é orar pedindo a Deus transforme nosso coração de servos para filhos e assim podermos servir a Ele como Filhos amados (Ef 5.1). Foi para isto que nos escolheu nEle antes da fundação do mundo (Ef 1.4).

Reunião15: O amor do pai pelos filhos
Era uma vez um filho pródigo
Pr. Nonato – ICE São Luis do Anauá

Introdução
Como é importante observa que Rubens e Benjamin sendo tão diferentes eram amados pelo pai da mesma forma e de igual maneira. Nesta lição vamos ver cinco características do amor do pai por seus filhos. Um amor, abnegado que, que redime que suporta e que perdoa.

1 – Ao filho perdido
O pai demonstrou seu amor ao filho perdido ao arriscar perdê-lo para sempre. É bem verdade que mesmo conhecendo-o tão bem ele ouviu a sua opinião e acatou sua decisão, deixou-o seguir seu curso de vida, e também não é menos verdade de que seu pai sentia ate onde seu dinheiro o podia levar e que fatalmente por ser leviano e irresponsável ficaria sem nada em pouco tempo. Aliás, quanto tempo você acha que o pai esperou o regresso do filho? Um ano, cinco anos ou dez? Não importa por amor ele esperou cada dia como uma eternidade, cada dia minuto e segundo arrastavam-se numa longa esperança esperançosa. Toda à tarde lá estava o velho no alto da colina orando e esperando pelo regresso de seu filho. Quanto tempo mais duraria aquela espera? Não importava seu pai sempre estaria lá á sua espera. Da mesma forma, o Deus todo poderoso que criou todos os homens, espera o regresso daqueles que se afastaram dele por causa do pecado; e porque não dizer que todas as tardes e manhãs ele está lá esperando sua volta? O pai da parábola amava seu filho rebelde e esperava calmamente que Deus o ensinasse uma lição. Certamente ele voltaria um dia, vencendo seu orgulho e sua vergonha, cabisbaixo e suplicando o perdão do pai. Deus amava-o, seu pai o amava. Diz o texto: “Então, caindo em si, disse: quantos trabalhadores de meu pai têm pão com fartura, e eu aqui morro de fome!” Na casa do pai sempre há alimento! Assim, Benjamin caio na dura realidade <> Agora precisava tornar uma atitude, e foi o que fez: “Levantar-me-ei” “E, levantando-se foi para seu pai”. Vinha ele ainda longe, quando seu pai avistou, e, compadecido dele, correndo, o abraçou, e beijou. Que amor, não? Como é precioso achar o que se havia perdido, pessoas valem mais do que objetos. Valem mais que um mundo inteiro. O pai nem sequer o ouviu. O discurso do jovem foi abafado pelo enorme coração que cheio de amor perdoa, trata e introduz novamente na sociedade o que o mundo desprezou privando-lhe de dignidade. Que pai amoroso, Deus nosso pai age da mesma forma e melhor ainda para com todo aquele que se arrepende de seus pecados e quer uma vida melhor.

2 – Ao filho prestativo
Ao voltar do campo depois de um dia duro de trabalho, Rubens nota um alarido diferente e nada comum para a rotina da fazenda; “Ora, o filho mais velho estivera no campo; e, quanto voltava, ao aproximar-seda casa, ouviu a musica e as danças”. Chamou um dos empregados da fazenda e perguntou: ”o que é isso?” O empregado respondeu: “o seu irmão voltou para casa vivo e com saúde. Por isso o seu pai mandou matar o bezerro gordo”. Certamente era de se admirar, mas o jovem não ficou feliz, pelo contrário, seu coração encheu-se de ressentimentos e de amargura contra seu pai. Para ele, Benjamin, não haveria perdão, especialmente para quem já tinha ido embora de casa da forma que foi e ainda mais tendo gasto tudo o que lhe foi dado e da pior forma possível. O resultado desta pesquisa foi a sua aversão á alegria do pai, por isso não quis entrar na festa. Mas é aqui que mais uma vez entra em cena o grande amor deste pai sensível. O pai foi onde estava o filho mais velho “O filho mais velho ficou zangado e não quis entrar. Então o pai veio para fora e insistiu com ele para que entrasse”. O argumento do pai era simples e claro: Então o pai respondeu: “Meu filho, você está sempre comigo, tudo o que é meu é seu”. Que surpreendente! O pai amava aquele que nem se interessava por ele, mais o lembra que um dia a herança seria dele. Por isso, que ele compreendesse o coração feliz de seu pai por ter de volta aquele que estava perdido. Acredito que Rubens nunca havia antes parado para conversar com seu pai daquela forma, ele sempre estava ocupado nos seus afazeres para ouvir a voz de seu pai. Quantas pessoas morrem por falta de amor? A maior doença do mundo é a falta de afetividade, em nossos dias ninguém se importa com ninguém. Mas Deus, o pai amoroso sempre vai ao encontro do homem ou do cristão que só o servia sem amá-lo.

Conclusão
Não há barreiras para o amor...

Reunião16: O amor de Deus pelos homens
Era uma vez um filho pródigo
Pr. Nonato – ICE São Luis do Anauá

Introdução
Há alguns que dizem que não amam a todos os homens. Se isso é verdade, então devemos discutir seriamente a palavra amor e o caráter de Deus. Por muito tempo também pensei dessa forma, mas sob a orientação divina pude ver aquilo que Deus faz. Há um versículo que explica bem a minha posição (1Co 8. 1) “O saber ensoberbece, mas o amor edifica. “Estamos em busca de edificação. O amor de Deus apresenta características inefáveis. Vejamos três delas:

1 – É incondicional
Porque Deus nos amou? O que levou o Ser Supremo a se importar conosco? Uma coisa é certa: nos somos seres desprezíveis e repugnantes aos olhos daquele que é tão puro aos seus anjos atribui imperfeições (Jó 4. 18); e não é por isso que somente os seres humanos podem receber a GRAÇA de Deus? O mal moral é o que afasta os homens de Deus, isso está em nosso sangue, em nosso código genético-espiritual. Éramos por natureza filhos da ira (Ef 2. 3). O valor da morte de Cristo é universal, mas somente os que creem serão salvos – “Eu afirmo a vocês que isto é verdade: quem ouve as minhas palavras e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não será julgado, mas já passou da morte para vida”. (Jo 5. 24); Então, o que temos para oferecer em resgate de nossa alma eterna? N.A.D.A. O amor de Deus é incondicional, Deus nos ama porque Ele quis assim. Deus recebe mais gloria pelo fato de pecadores perdidos serem resgatados pelo sacrifício de seu filho na cruz do calvário. Por que não é pelo mérito humano, mas pela graça de Deus. Essa graça maravilhosa que alcança e que cura...

2 – É íntimo
O amor de Deus é revelado ao coração do homem pela sua Palavra bendita. Quando ouvimos o pecador transmitir-nos a Palavra de Deus, sentimos que ela fala em nós profundamente. Isto é a ação de uma pessoa maravilhosa que trabalha com muito cuidado ao nos revelar quem nos somos. O espírito de Deus transmite-nos as verdades de Deus e nos guia ate a sua vontade por isso, é importante orarmos antes da mensagem e na ora do convite aqueles que acreditam na palavra de Deus desejam uma vida melhor.

3 – É oportuno
O amor de Deus é sempre oportuno, há frase que diz “Deus tarda mais não falha”. É falsa? Na realidade Ele sempre age no momento certo. As vezes somos tentados há deixar de orar pela conversa de nossos amigos e parentes, e até mesmo surge uma pergunta em nossos corações “será que Deus nos amas? Porque não os salva?” Não posso deixar de dizer que estas perguntas um dia fizeram parte do meu cotidiano. A verdade e que Deus ainda não destruiu este mundo porque é paciente “o Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns há tenham por tardia; mas é longanimo para conosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham há arrependesse. (2Pe 3. 9)”.

Conclusão
Podemos dize que o amor de Deus é assim? Talvez, mas pelo menos descobrirmos um pouco do que pode ser. Acreditamos num Deus que é em essência Amor incondicional e que este amor é revelado ao coração do homem intimamente em tempo oportuno. “Como o pai se compadece do filho assim tu mim amas...”

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